Os algoritmos têm um papel significativo e, por vezes, discriminatório na vida das pessoas, influenciando diversos aspectos de sua rotina. A seguir, destacamos cinco impactos diretos da discriminação algorítmica:
Serviços Financeiros: Algoritmos de pontuação de crédito podem negar acesso a empréstimos ou cartões de crédito com base em dados imprecisos, dificultando conquistas financeiras importantes, como a compra de uma casa ou o investimento em educação.
Ofertas de Emprego: Algoritmos utilizados em sites de emprego podem filtrar oportunidades relevantes com base em critérios superficiais, mesmo que o candidato possua as qualificações necessárias, limitando suas chances de encontrar o emprego ideal.
Recomendações de Conteúdo: Algoritmos em plataformas de streaming e redes sociais podem reforçar estereótipos e manter os usuários em bolhas informativas, restringindo o acesso a novas perspectivas e conhecimentos.
Anúncios Personalizados: Os algoritmos que determinam quais anúncios são exibidos podem discriminar com base em raça, gênero ou localização, impedindo que os usuários vejam ofertas de produtos, serviços ou oportunidades que poderiam ser vantajosas para eles.
Sugestões de Perfis em Apps de Relacionamento: Algoritmos podem priorizar certos perfis e aplicar filtros discriminatórios, resultando em correspondências desiguais e visibilidade reduzida para perfis de minorias, criando experiências negativas e segregando usuários.
Como Combater a Discriminação Algorítmica
- Transparência e Auditoria: Exigir que as empresas divulguem o funcionamento de seus algoritmos e submetam-se a auditorias independentes.
- Diversidade na Tecnologia: Promover a diversidade nas equipes de desenvolvimento e treinamento de algoritmos para reduzir vieses.
- Regulamentação: Apoiar políticas que regulamentem e supervisionem o uso de algoritmos para garantir justiça e equidade.
